Crítica para encher o saco

Pode ser que seja por força do hábito, mas eu sou a favor do fim das sacolinhas plásticas de supermercado.

Quando eu cheguei em Portugal, descobri que a maioria dos mercados não ofereciam essa regalia gratuitamente. Como meu começo de viagem foi um período de vacas magras (no sentido conotativo da alusão), eu não queria gastar 5 malditos centavos de euro cada vez que precisasse comprar atum e cerveja no mercado, então aprendi a ir fazer compras levando uma sacola plástica previamente adquirida. Por conta de não serem gratuitas, as sacolas plásticas portuguesas eram mais resistentes e podiam ser reaproveitadas mais vezes. E mesmo assim, não havia faltas de sacola em casa para serem enviadas para o lixo (com o devido lixo dentro delas). Em momentos que eu realmente não tinha dinheiro nem para uma sacolinha plástica, eu, todo malandrão, pegava um dos saquinhos da área de hortaliças e metia tudo lá dentro depois de passar pelo caixa.

Costuma ser assim em muitos países da Europa. É considerado um hábito saudável por aqui reaproveitar as sacolas e já é um costume as pessoas levarem suas próprias sacolas de feira quando vão ao mercado fazer compras. Brasileiro gosta tanto de exaltar e importar hábitos e costumes dos europeus… Mas quando aparece um costume minimamente útil, TODOS RECLAMA.

compras
É sempre bom transportar suas compras com segurança

De Sopa, Estupro e Concordia

Diversos portais americanos estão engajados em uma campanha contra uma lei americana de anti-pirataria na internet, a SOPA. Entre os apoiadores da SOPA, estão a Knorr, a Maggi e mamãe. Contra a SOPA, também estão Mafalda e as lanchonetes fast food.

A Wikipedia hoje está offline, em protesto. Já não faz diferença pra mim, agora que eu estou formado e não preciso mais copiar trabalhos. Só mantenham o redtube no ar.

A internet é algo fascinante. Consegue tirar o Daniel da casa, trazer a Luiza de volta do Canadá mas só não consegue tirar o Sarney do Senado.

***

E recomeça o Big Brother… Eu percebi que o BBB recomeçou pela quantidade de mensagens que foram postadas no meu facebook de pessoas pedindo para não falar de BBB. Bom, eu também faço parte daquela parcela de população que não está nem aí para o Big Brother, um programa que não passa de uma perda de tempo e um abu…COMO ASSIM, ESTUPRARAM A MENINA?

Depois de anos assistindo a filmes como Bela Adormecida e Branca de Neve, finalmente as pessoas começam a adquirir a consciência que não é legal abusar das menininhas enquanto elas estão dormindo. Se o problema foi se aproveitar da bebedeira da garota, então pode me mandar pra cadeia também.

Branca de Neve
Só porque o cara é príncipe, ele pode?

Até a polícia, que parece que não tinha nada pra fazer, resolveu ir até a casa pra tomar providências. O máximo que poderiam fazer era tirar o cara de um lugar onde ele estava sendo vigiado 24 horas por dia e colocar ele em um lugar onde ele seria vigiado 24 horas por dia. Daniel ia ser a primeira pessoa que poderia afirmar com certeza qual é a casa mais vigiada do Brasil: A do Big Brother ou a de Bangu II. Entre deixar o cara no Big Brother ou na cadeia, deixa no BBB, que ao menos não é dinheiro público que tá sustentando o infeliz.

Carta aberta de repúdio à Escolinha do Professor Raimundo

Morreu Chico Anysio. Bom, ainda não morreu, mas esse blog precisa de atualização e o cara tá demorando demais, lá em cima do telhado só esperando pra ser puxado. Seria uma surpresa enorme se ele vivesse a tempo de assistir O Hobbit.

É inegável que Chico Anysio foi um nome notável no humor nacional, desde seu início de carreira copiando e traduzindo as piadas de grandes nomes do humor americano e inglês, mas também por ter colocado no mundo centenas de personagens (e filhos) engraçados ou não. Ele também colocou no mundo o Bruno Mazzeo, e não tenho certeza se ele merece perdão por isso, mas alguém que casou com a Zélia claramente deve ter algum problema sério de conduta.

Chamada para Raimundo
Chamada para Raimundo... Porque diabos o professor tem um telefone na sala de aula?

O auge de sua carreira e criatividade foi, em minha opinião, a Escolinha do Professor Raimundo. Nos anos 90, a atração conseguiu um horário nobre diário na Globo, onde teve a sua melhor fase (qualquer exibição antes disso deve ser encarada como completamente irrelevante, pelo fato de eu não ter lembranças da época). Apesar do sucesso, muitos pontos do programa ainda me causam um certo incômodo.

Violência animal

Na mesma semana que a prefeitura de São Paulo decidiu alugar 10 mil tablets pelo preço que compraria 53 mil e que os vereadores de diversos municípios confirmaram o aumento do próprio salário, a população brasileira tem se mostrado indignada.

Mas não com isso. O problema revoltante é o caso isolado de uma mulher que espancou um cachorrinho.

Esse gato tá fudido!

Como agressão a animais é coisa que dá ibope, então vai lá… 5 casos de violência animal que ninguém comenta:

Cachorra é obrigada a assistir Ana Maria Braga e ouvir piadas de papagaio

A cachorra “Belinha” vem sofrendo imensos maus tratos em uma emissora de TV, onde todas as manhãs é submetida a sessões de tortura que envolvem em obrigar a poodle a assistir o programa de Ana Maria Braga e, em certas ocasiões, até interagir com um papagaio fantoche. “Vou me mudar para Goiás; os cachorros lá não sofrem tanto”, teria confessado a cachorra para a revista “Fuças”.

Dose

– Você tá tumultuando aqui e não pode ficar aqui não!

– Hein?

– Eu disse que você tá tumultuando aqui e não pode ficar aqui não!

– Meu senhor, você sabe com quem você tá falando?

– Um espertalhão, é?

– Eu sou o garçom, porra!

– Ah… Nesse caso me dá mais uma cerveja!

Aquilo já era demais. Mathias não era pago praquilo. Ele olhou ao seu redor pelo bar onde trabalhou nos últimos dois anos. O cenário era de caos. Aquilo lhe dava asco. Sorriu ao pensar que caos e asco eram anagramas. Começou a pensar em outros anagramas possíveis daquelas letras… “caso”, “soca”, “ocas”… Talvez ele tivesse encontrado a palavra com o maior número de anagramas do mundo.

– Ô campeão! Uma cerveja! – o chamado lhe acordou de seu devaneio linguístico. Acidentalmente ele olhou para o cliente. Um erro. Mathias gostava de passar pelas mesas com o olhar fixo no horizonte, ignorando todos os chamados, anotando mentalmente as alcunhas pelas quais era chamado. “chefia”, “bigode”, “amizade”, “diretoria”, “barão”, “Isvêncio”, “malandragem”, “Mathias”. Ele odiava quando os clientes o chamavam pelo nome: era mais difícil ignorar.

– Chefia! Campeão!! Cervejaaaa!!! – Mathias começou a divagar se não estava já divagando demais quando percebeu que aquilo ia levar a um ciclo terrível, então respondeu:

– Senhor, o senhor não acha que já bebeu demais não?

– Acho sim, obrigado por perguntar! Pode me dar mais uma cerveja, por favor?

– Olha, talvez não seja apropriado… ei! ei! Sai daí!

A conversa teve que ser interrompida para que Mathias interrompesse um bêbado que se debruçava por cima do balcão e bebia diretamente da torneira da choppeira. Depois tratou de expulsar um senhor idoso que estava na adega, tratando de servir-se de uma dose de tequila por conta própria, derrubando sal em absolutamente todo lugar. A situação estava incontrolável. Encontrou o outro garçom, Johnny, caído ao fundo da cozinha ainda com sua garrafa de Natasha em mãos. Um anão de terno estava amarrado em cima da geladeira enquanto uma mesa com voluptuosas garotas e admiráveis gordões já estavam vermelhos de tanto rir.

Era demais. Mathias tirou seu avental e o deu a um magrelo que estudava o funcionamento de um abridor de garrafas “Pega. Você é o garçom agora.” Dirigiu-se aos fundos, entrou na sala do dono sem bater. A sala não passava de uma despensa, com a parede repleta de pôsters centrais de revistas masculinas e calendários pregados, um por cima do outro desde 1936. O dono jazia dormindo em sua cadeira, ao lado de uma fétida mesa em decomposição sobre a qual descansavam duas garrafas de uísque quase vazias. Socou a mesa e gritou furioso:

– Chega! Não aguento mais gente bêbada! Eu sou um trabalhador saudável, faço exercícios todas as manhãs. Corro. Não tomo nem refrigerante. Minha profissão vai contra tudo aquilo que eu tenho como princípios. Não aguento mais servir as pessoas para que elas se embebedem. Estou me demitindo. – O dono não acordou.

Saiu do bar pensando em chegar em casa, tomar um banho e preparar para si mesmo o melhor omelete de queijo que pudesse. Era uma celebração. Sem mais delinqüentes alcóolatras durante a noite!

…O omelete de queijo, entretanto, nunca chegou a ser preparado. Atravessando a rua ao sair do bar, Mathias foi atropelado e veio a falecer algumas horas depois no hospital. De acordo com a perícia, o motorista estava embriagado.

Xeque mate

Dos primórdios da internet

Duas pessoas totalmente aleatórias caminham por uma rua fictícia com alguma discussão randômica. “Qual a capital da Samoa Americana?”, por exemplo. Um insiste que é Pago-Pago enquanto outro tem a certeza absoluta que é Fagatogo. Em determinado momento, um dos discussionistas saca seu smartphone e, alguns segundos depois, lá está: A capital é Pago-Pago, com cerca de 12000 habitantes. Pronto, discórdia resolvida. É certo que o outro chato inconformado pode pegar também o seu smartphone e argumentar que Fagatogo é a capital porque é onde tem a sede do governo, mas isso só demonstra que eu escolhi um exemplo de bosta para ilustrar o que eu queria demonstrar: A onipresente tecnologia está nos destruindo aos poucos.

Em tempos de outrora, discussões como essa (ou mais simples) se estendiam por meses, até alguém finalmente ter a decência de consultar o Atlas-1992 em sua biblioteca particular – aquele que você ganhava se comprasse o jornal por 3 anos seguidos e juntasse os 4250 selos naquela cartela vagabunda que ficava na gaveta da sala, guardada como se fosse um item sagrado religioso.

Família unida...

Era tudo mais divertido.

Estamos criando uma próxima geração de acomodados. De indivíduos que não sabem procurar no jornal os filmes que estão passando no cinema. De crianças que atingem a adolescência sem ter aquela timidez envergonhada de quando um(a) amiguinho(a) do sexo(a) oposto(a) liga para casa e seu pai(a) atende o telefone. Uma geração de crianças de 7 anos que trocam celulares e são mayors do playground no foursquare. O escorregador fica vazio, mas você pode vê-los ali sentados na caixa de areia, cada qual em uma fase diferente de Angry Birds.

Divago 5

Sem mais delongas desta vez. Quanto mais rápido você livrar sua consciência da leitura dessa merda, mais rápido você vai poder dar refresh no seu facebook.

Obama Bin Laden encontra Barack Osama

Obama e Osama
Esse Osama é uma figura!

Após morte de terrorista, Barack Obama e Bin Laden brasileiros selam a paz

http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/apos-morte-de-terrorista-barack-obama-e-bin-laden-brasileiros-selam-a-paz-20110504.html

Heterofobia

Fui acusado de homofobia por um polêmico texto que escrevi ao Papo de Homem. Como posso ser homofóbico se sou são-paulino?

Diálogos politicamente-corretos #1

Rapaz encontra mulher grávida:

– Fabi! Fiquei sabendo que você tá grávida! Parabéns!

– Obrigada!

– Quantos meses?

– Sete semanas.

– E já sabe o sexo da criança?

– Ah! Não vamos impôr nada. Deixe que ela decida por si só. Não queremos exercer nenhuma pressão!

Primeiros dias em Londres

Parlamento
O Big Ben está começando a entortar porque o parlamento é, na verdade, feito de cortiça...

Foram seis divertidos meses que eu passei em Portugal. Quando eu parti da península Ibérica, no começo de setembro, com a idéia de fazer um mochilão pela Europa com amigos, eu já não tinha pretensão nenhuma de voltar. Assim, eu adquiri um problema: eu ia terminar a viagem em algum lugar aleatório e terrivelmente longe de onde ela começou. E, sendo uma viagem com gente jovem, forte e maluca, não fazia sentido carregar mais pertences do que aquilo que coubesse em meu mochilão de viagem. Então, coloquei em minha outra mala todos os pertences que eu achei que não precisaria (calças de neve, grossas blusas de frio, uma tablet de desenho, tomadas extras para o falecido macbook, alguns livros que eu ainda não li e quase todas as roupas sociais que eu tinha, exceto por uma camisa que deixei na mochila para se surgisse uma oportunidade de emprego no meio da viagem), com os planos de despachar essa mala para algum lugar que fosse mais próximo do meu futuro desconhecido destino.

Entre as alternativas que eu tinha, envolviam uma tia em Paris, um amigo na Bélgica e um amigo na República Tcheca. Meus planos eram mais obscuros do que programação do SBT, mas eu tinha uma forte propensão para ir à capital francesa com o objetivo de aprender francês e comer baguete. Lá se foi então minha mala conhecer a França. E lá fui eu conhecer o resto da Europa…

Então, Londres

O relógio da torre marcava 5h40 quando eu saí da casa de meus tios em Hengelo, na Holanda. Era uma segunda-feira, 10 de outubro de 2011 e eu estava cansado. Nos trinta dias que se passaram desde minha partida de Portugal, eu havia visitado cinco países e uma oktoberfest com três grandes amigos que vieram do Brasil (Andrey, Gabi e Ormeni, SEUS LINDOS!), numa eurotrip mais divertida do que falar mal de ex. Quatro dias antes eu tinha me despedido deles em Amsterdam e, sem outro destino, parti em direção à casa de meus tios, que estavam se mudando na altura para a Holanda para viver lá a trabalho por um tempo.

Torre de Hengelo
A torre de Hengelo

Estava realmente muito frio. Uma garoa fina caía, mas eu não achei que fosse o suficiente para abrir meu recém adquirido guarda-chuva. Havia comprado-o um dia antes: eu sabia que ir para Londres sem guarda-chuva é como ir para o Rio de Janeiro sem seguro de vida. Além de minha ferramenta proteccional contra água caída do céu, eu usava duas camisas, uma calça jeans absolutamente nova (uma vez que minha velha calça havia cedido por completo ao furo que já tomava conta da região glútea) e o mesmo par de botas e a mesmíssima blusa que eu usava quando cheguei em Lisboa, exatos sete meses antes.

A vez da rúcula

Isto é uma resposta à deselegante picardia escrita pela genial (e lindinha) Vanessa Barbara. Seu texto (o dela, não o seu; a não ser que seja a própria Vanessa que estiver lendo, aí seria efetivamente o seu) é preconceituoso, esquerdista e ruculofóbico, a despeito de ter sido tão eximiamente bem escrito. E, por mais que me doa uma acusação deste nível, é importante deixar claro que a obra da supracitada jornalista é recheada de inverdades.

Todo mundo gosta de uma boa polêmica, por mais que afirme o contrário. Essas grandes questões acalentam as discussões nas mesas de bares, nos programas desportivos, nas mesas redondas televisivas e destroem alguns casamentos e amizades de anos. Mas, por conta de uma característica própria do ser humano que adora tomar partido em alguma coisa, convém sempre elas serem discutidas.

“iPhone ou Android?”, “Jessica Rabbit ou Lola Bunny?”, “Votar no Maluf ou atirar-se na linha do trem?”, “Na sua casa ou na minha?, SUA LINDA.”… Eu adoraria fazer uma síntese enumerando diversas questões desse tipo, mas percebi que estava praticamente copiando o argumento introdutório rival, então vou passar logo à questão “Agrião ou rúcula?“.

Vamos às brássicas:

O agrião, é bom deixar claro, sempre foi uma hortaliça de cunho elitista, presente em grandes banquetes reais dos séculos passados. É um vegetal tão fresco que sua parte folhosa só começa depois de um longo caule, como se tentasse ficar sempre por cima. A rúcula é o exato oposto: uma folha serrada se extendendo junto com o caule, como se toda a planta quisesse dizer “Estamos juntas nessa! Vamos até a terra buscar nossa seiva!”

Todos amam rúcula!
Todos amam rúcula!

A rúcula é viril, é inteligente, é forte e dominante. Foi banida de mosteiros porque acreditava-se que era afrodisíaca. E talvez realmente seja. O consumidor típico de agrião pode até passar uma mensagem fofinha, daquelas que o Greenpeace ou a PETA tentam vender em suas campanhas. Mas é o apreciador de rúcula que vai revolucionar  o mundo. O comedor de rúcula deixa uma impressão de “Não estou satisfeito com a atual situação do planeta e vou fazer alguma coisa para mudar!”.

A rúcula não vai murchar e tornar-se intragável se você quiser adicioná-la em sua pizza. Ela vai para o forno com uma felicidade de fazer inveja à muzzarela e volta à sua mesa como se dissesse “Me chama de caprese e me devora!”. É a salada dominante. É o folhoso sociável, bem aceito com a linguiça do churrasco, com aquele sanduíche de queijo minas, com uma degustação hedonista de queijos e vinhos finos ou até como apetrecho ilustrativo em alguma sobremesa mais pitoresca.

A rúcula não é só povo. Ela também é classe média, classe alta e classe baixa. Ela nasce nas juntas de calçadas como se quisesse servir a todos.

Obrigado, rúcula! Algumas pessoas podem não ver que você está se esforçando para deixar nosso mundo um lugar melhor; mas você está fazendo a sua parte!

Eu sou tão chato…

"Aquele não está suficientemente oval"
  • Eu sou tão chato que atendente de telemarketing desliga na minha cara.
  • Eu sou tão chato que quando eu ando pelos mercados populares, os vendedores me enxotam da tenda deles.
  • Eu sou tão chato que se eu jogasse futebol, o Galvão Bueno se recusaria a narrar o meu nome.
  • Eu sou tão chato que passei na prova oral por W.O.
  • Eu sou tão chato que o Djavan se inspira em mim para compôr.
  • Eu sou tão chato que me sentei pra conversar com o Forrest Gump e ele se levantou e foi embora.
  • Eu sou tão chato que João Gilberto é meu fã.
  • Eu sou tão chato que quando gerente de banco liga pra mim, diz que foi engano.
  • Eu sou tão chato que fui eleito porta-voz do Leão.
  • Eu sou tão chato que taxista não conversa comigo.
  • Eu sou tão chato que ia virar um quadro no Fantástico, mas fui reprovado.
  • Eu sou tão chato que tenho dois twitters.
  • Eu sou tão chato que o Drauzio Varella não quis me atender.
  • Eu sou tão chato que nem o MSN quer chamar minha atenção.
  • Eu sou tão chato que o Rogério Ceni pediu para não jogar no meu time.
  • Eu sou tão chato que minha mãe assiste Super Pop pra evitar falar comigo.
  • Eu sou tão chato que chamei meu amigo pra sair no sábado à noite e ele falou que não queria perder o Zorra Total.
É com prazer que comunicamos o falecimento...
Chato a esse ponto!