Em celebração ao dia da tartaruga, no dia 23 de maio e ao dia da toalha, hoje, 25 de maio…
Iron Turtle:

Capturtle America:

Thortle:

Hulk-elônio:

Turtle Avengers Assemble:

(dedicado à VB)
Eu adoro desenhar. Por isso, tenho me divertido muito com o DrawSomething. Apesar do meu dedo ser mais gordo do que devia e isso por vezes me irritar, ainda consigo alguns resultados esplendorosos algumas vezes.
Meus desenhos no DrawSomething:
Os desenhos de meus amigos no DrawSomething:
Às vezes eu simplesmente tento montar palavras com as letras disponíveis enquanto assisto algum vídeo de arte abstrata.
Pra que servem os tumblrs? Eis o mistério da internet.
Um tumblr é mais simples que um blog, mas mais complexo que um twitter. Menos social que o facebook, mas mais popular que o Google+. Ele surgiu para ocupar uma lacuna que não existia e prover um serviço que ninguém precisava. Como a maioria dos outros sucessos da internet. Um tumblr seria uma alternativa de conteúdo um pouco mais direcionado e específico. Por exemplo:
Quão específico eles podem ser? Que tal um tumblr composto somente de crianças comendo melancia:
http://criancascomendomelancia.tumblr.com/
Há uma estranha tradição londrina que faz os ônibus mudarem o ponto final deles no meio do caminho. Costuma acontecer com mais freqüência do que devia e você é simplesmente abandonado na metade do trajeto. Por sorte, a malha de transporte público londrina é invejável, então, quando numa terça-feira eu fui abandonado na Angel Station (a caminho de Barbican), foi fácil adaptar minha rota.
Quadros de avisos nas estações estão presentes para mostrar informações sobre atrasos, problemas de funcionamento nas linhas ou fechamento temporário de estações. Várias manutenções estão sendo feitas preparando a cidade para as Olimpíadas, então é meio comum trechos do underground serem fechados em alguns dias.
O quadro de avisos na Angel Station me chamou atenção aquele dia. Ao invés das informações ao usuário, ele continha uma piadinha, daquelas dignas de twitter. “If heat makes things expand, then I’m not FAT… I’m just really HOT!“, dizia.
Diariamente os funcionários da estação, todo fanfarrões, atualizam o quadro com uma gag, um trocadilho, um pensamento novo… Citando frases de Albert Einstein a Homer Simpson (tenho minhas dúvidas de quem seria mais genial), as mensagens entretém os sisudos passageiros londrinos. Às vezes é mais útil do que reportar pequenos atrasos.
Um blog com as frases diárias entrou em funcionamento ano passado: http://thoughtsofangel.com/. Alguns exemplos de mensagens que já foram publicadas no quadro:
(Não traduzi pra não perder alguns trocadilhos ótimos)
A estação de overground Shoreditch também usa seu quadro de avisos para colocar fanfarronices. O tumblr http://boardscribe.tumblr.com/ tem algumas pérolas da estação, apesar de estar terrivelmente desatualizado.
Gostei da iniciativa. Talvez funcionasse por alguns dias no Brasil, até algum usuário se sentir ofendido e processar a estação.
Já estou há mais de seis meses vivendo em Londres. Por vezes me perguntam como é a vida por aqui (mentira, ninguém pergunta nada; Mas eu quero dizer mesmo assim). Fui reportando então, de forma detalhada, como é a rotina na divertida capital inglesa.
Meu dia útil começa por volta das 7h15, quando o despertador de meu telemóvel toca pela primeira vez. Eu o desligo. Ele volta a tocar algumas vezes e eu acabo levantando da cama entre em algum período compreendido entre 7h30 e 9h.
Meu humilde quarto fica no segundo andar (ou terceiro, se você desconsiderar a existência do térreo) de uma agradável residência em Hackney (zona 2), a norte do centro de Londres. É dividido com alguns italianos e espanhóis – eu não era muito próximo deles no começo, mas depois de duas garrafas de vodka, fiquei amigo do pessoal. Todos eles estão em Londres para aprender inglês, mas não falam nem “The book is on the table” – exceção do italiano que ocupa o quarto ao lado do meu, e é crupiê do maior cassino da Inglaterra -, então nos comunicamos com uma espécie de “espanhaliano”.
Meu quarto: Em uma parede, o mapa europeu me ajuda a lembrar aonde estou nas manhãs de ressaca. A nobre flâmula nacional jaz fixa defronte, para lembrar-me daonde eu sou e para assustar os vizinhos e companheiros de casa.
Vivemos há um bom tempo com redes sociais. Passamos já por um amadurecimento de anos no orkut para depois uma migração à globalidade do facebook – apesar de eu me divertir muito mais brincando sozinho na Paulo Velho+. Hoje o orkut está tão abandonado que outro dia roubaram o relógio da minha foto de perfil.
Eu já discorri sobre as redes sociais antes, mas depois de um exaustivo novo estudo de campo, apontei os principais perfis típicos que podem ser encontrados hoje em dia. O estudo foi baseado no facebook, mas as massas são previsíveis e o mesmo comportamento pode se repetir em outras redes.
(Lembrando que é possível estar em mais de um grupo ao mesmo tempo. É comum encontrarmos filósofos-nutricionistas ou kibelocos-popular-abstratos.)
Hoje em dia há dois tipos de ateus: os praticantes e os não-praticantes.
Os ateus praticantes invadiram as redes sociais, espalhando a descrença e repetindo tantos argumentos anti-divinos que estão aos poucos se tornando mais chatos do que os evangélicos. A não ser que você tenha recebido a visita de um anjo no sábado, eu sei que você continua ateu desde a semana passada.
Talvez pior do que alguém que queira te catequisar, é alguém que quer te descatequisar, uma vez que o ateísmo não traz nenhuma vantagem a ninguém – ao contrário da religião que, pelo menos, proporciona um conforto espiritual. Em breve, ateus baterão de porta em porta, pregando “A Origem das Espécies”.
Excluindo-se alguns casos isolados, não existe discriminação contra os ateus mais do que existe contra qualquer outra religião; o preconceito é até pior àqueles que acreditam em Oxalá ou Shiva, que deveriam ser considerados deuses tão válidos quanto Jeová. Sem contar a vantagem da descrença: Se ela gerar algum problema, é só dizer que acredita, que nem fez o Galileo.
Então, qual o objetivo de fazer um encontro de ateus? Discutir a ausência de uma força superior é estúpido, por conta da impossibilidade de se garantir que alguma coisa não existe. Os argumentos ateus, numa visão geral, são tão pobres quanto os argumentos religiosos. À pessoa que crê, é impossível provar a não-existência de Deus, gnomos, unicórnios, Matrix, Harry Potter, duendes, elfos ou Paulo Maluf. Para todos os efeitos eu sou um pudinista e desafio qualquer um a provar que minha crença é fajuta e que não há uma Grande Cozinheira.
Se existe um Deus, Ele até parece ser um cara legal, fazendo piadas o tempo todo. Não devíamos julgá-Lo por ter um fã clube tão chato. Se você pensar friamente, acreditar faz todo o sentido, uma vez que, na hipótese dEle existir, você estava certo o tempo todo – e pode até lhe garantir uma vaga no paraíso. Não pra mim, que definitivamente vou pro inferno em qualquer religião.
Às vezes, eu até queria que Deus – qualquer Deus – descesse à Terra e mandasse um “CHUPA!” para todos os ateus; depois Ele também podia se virar para algumas igrejas e pedir “E vocês rezem mais baixo que Eu não sou surdo!”.
Pode ser que seja por força do hábito, mas eu sou a favor do fim das sacolinhas plásticas de supermercado.
Quando eu cheguei em Portugal, descobri que a maioria dos mercados não ofereciam essa regalia gratuitamente. Como meu começo de viagem foi um período de vacas magras (no sentido conotativo da alusão), eu não queria gastar 5 malditos centavos de euro cada vez que precisasse comprar atum e cerveja no mercado, então aprendi a ir fazer compras levando uma sacola plástica previamente adquirida. Por conta de não serem gratuitas, as sacolas plásticas portuguesas eram mais resistentes e podiam ser reaproveitadas mais vezes. E mesmo assim, não havia faltas de sacola em casa para serem enviadas para o lixo (com o devido lixo dentro delas). Em momentos que eu realmente não tinha dinheiro nem para uma sacolinha plástica, eu, todo malandrão, pegava um dos saquinhos da área de hortaliças e metia tudo lá dentro depois de passar pelo caixa.
Costuma ser assim em muitos países da Europa. É considerado um hábito saudável por aqui reaproveitar as sacolas e já é um costume as pessoas levarem suas próprias sacolas de feira quando vão ao mercado fazer compras. Brasileiro gosta tanto de exaltar e importar hábitos e costumes dos europeus… Mas quando aparece um costume minimamente útil, TODOS RECLAMA.
Morreu Chico Anysio. Bom, ainda não morreu, mas esse blog precisa de atualização e o cara tá demorando demais, lá em cima do telhado só esperando pra ser puxado. Seria uma surpresa enorme se ele vivesse a tempo de assistir O Hobbit.
É inegável que Chico Anysio foi um nome notável no humor nacional, desde seu início de carreira copiando e traduzindo as piadas de grandes nomes do humor americano e inglês, mas também por ter colocado no mundo centenas de personagens (e filhos) engraçados ou não. Ele também colocou no mundo o Bruno Mazzeo, e não tenho certeza se ele merece perdão por isso, mas alguém que casou com a Zélia claramente deve ter algum problema sério de conduta.
O auge de sua carreira e criatividade foi, em minha opinião, a Escolinha do Professor Raimundo. Nos anos 90, a atração conseguiu um horário nobre diário na Globo, onde teve a sua melhor fase (qualquer exibição antes disso deve ser encarada como completamente irrelevante, pelo fato de eu não ter lembranças da época). Apesar do sucesso, muitos pontos do programa ainda me causam um certo incômodo.