Life Achievements

Todo mundo precisa de objetivos na vida. É o que nos move, o que nos motiva a acordar todos os dias e ir atrás do nosso ideal. E ele pode ser representado de várias maneiras: um emprego decente, dinheiro, a formação de uma família, encontrar a cura da Aids, voltar a andar, assassinar José Dirceu ou comer a Monica Belucci.

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Merda! Vai ser meio difícil pra mim destravar esse...

Eu não tenho objetivos de vida. Não anseio por família, já tenho um emprego decente e provavelmente gastaria todo meu dinheiro em cerveja. Meus objetivos de ter uma educação boa o suficiente para ter um trabalho que eu pudesse me sustentar já foi conquistado há algum tempo. O que fazer então?

A indústria dos games achou as respostas:
Ao terminar um jogo, você adquire aquele sentimento de dever cumprido. Desliga o videogame/computador, e vai fazer algo que te lembre que você tem uma vida, como interagir com outras pessoas, assistir TV ou comprar outro jogo. Mas isso é passado. Hoje em dia, terminar o jogo não se limita a chegar ao final dele. Sempre vai ter aquela questão “Quantos achievements você conseguiu?”. Até jogos online, que não possuem fim têm achievements dos mais diversos tipos. “Matar 10 num mesmo round”, “Conseguir 25 headshots”, “Matar um esquadrão inteiro usando apenas os punhos” ou “Irritar um server inteiro apenas usando aqueles áudios do Alborghetti”.

Foi uma solução maravilhosa. Apesar de nunca ter tido uma namorada, você já cumpriu 93%  dos achievements do seu XBox 360, o que faz de você o macho alfa do grupo.

Ciudad de Mexico: A Zona Leste do mundo

No meu regresso da Califórnia em novembro, peguei um vôo que fazia escala na Ciudad de Mexico. Aproveitando-me das maravilhas oferecidas pela não necessidade de visto devido ao fato de portar um passaporte de origem européia, resolvi conhecer as nobres terras mexicanas.

Merda!

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Nobre flâmula mexicana

Já ouvi relatos bem desagradáveis sobre a capital mexicana. É bem pior do que parece, entretanto. Pra começar, logo que cheguei comecei a me sentir muito mal por não ter um bigode. Se até as mulheres têm, é porque eles devem considerar algo realmente importante. Depois dessa viagem, tenho até a impressão de que os mexicanos só deixam o bigode crescer para ficarem mais parecidos com a mãe.

Conhecendo assim o povo mexicano, finalmente entendi porquê a tequila é tão forte. É uma questão de procriação da espécie. Só mesmo com muita tequila os mexicanos conseguem manter alguma relação entre eles.

A fina arte do Carnaval em Salvador

O Carnaval em Salvador é a maior festa popular do mundo, recebendo milhões de pessoas. Fui até lá este ano só para pode falar mal melhor, com mais autoridade.

Onde está Wally?
Onde está Wally?

Alguns fatos prévios: A Bahia é quente, muito quente. Parece que há um Sol para cada cantor de axé. Eu ainda não fui para o inferno, mas pelos relatos que eu ouvi, lá deve ser um pouco mais fresco que a Bahia. É o lugar onde os dragões bebem água – mas isso também deve ser por causa daquela pimenta absurda. E também é bom destacar a falta de veracidade daquele mito que o baiano é um povo folgado. Na verdade é que eles ficam o ano todo poupando energia para o Carnaval – e, acredite, eles precisam. A festa parece interminável…

Por “festa” considere “seguir um caminhão tocando música ruim num volume colossal enquanto se espreme feito um paulistano num ônibus matutino”. A música é um detalhe peculiar, e não é só pelo fato de que você ouve os piores sucessos do ano antes de todo mundo. Estou certo que se estivesse tocando valsa ou se alguém ligasse um liquidificador, todo mundo pularia do mesmo jeito… Mas não! Eles cantam uma única frase repetidamente em um ritmo mais grudento do que paçoca com água e que certamente ficará ocupando um pedaço precioso dos seus pensamentos por alguns meses.

Chiclete com banana, por exemplo… Possuem as letras de músicas mais arrogantemente narcisistas que eu já vi. Todas as músicas falam das maravilhas de ser chicleteiro, de como eu sou chicleteiro e ela também, das propriedades colantes de um chiclete quando entra em contato com as cavidades auditivas, de como se você fizer investimentos em chicletes e não fizer investimentos em banana você não vai obter lucros (muito pelo contrário)…

Chove em São Paulo

São Paulo antigamente era chamada de “A terra da garoa”. Hoje pode-se dizer que muito da cidade evoluiu. A garoa, por exemplo, já virou chuva faz tempo e já está se transformando em tempestade.

O clima na cidade anda tão feio que até contrataram o Amaral para anunciar a previsão do tempo. Aliás, é a coisa mais previsível que tem no jornal, depois dos resultados de jogos do botafogo. Eles estão até reprisando as gravações.
A desculpa dos alcóolatras já virou “só bebo quando chove”…

A chuva em São Paulo têm gerado vários problemas. Não é só o trânsito e as enchentes. O parque da Mônica, por exemplo, anunciou que a partir do dia 16 está deixando o Shopping Eldorado. O problema é o Cascão que não aguenta mais viver na cidade. Ainda no tema cultural, vale a pena assistir “Cantando na chuva”… pelo que eu ouvi dizer, é a história de um cantor tentando levar uma vida em São Paulo.

Segundo o José Simão, a situação está tão caótica que o único serviço de entregas que funciona é o do Submarino.

Google Street View em São Paulo
Veículo próprio para a cidade

Temos que ver, porém os lados positivos da chuva…
Outro dia estava lendo no jornal uma matéria da Larinha constatando uma queda no número de casos de dengue na cidade. O caso é que não temos mais água parada por aí. Graças à chuva, a água se renova todos os dias!
A chuva está sendo boa também para as plantas… A vitória régia que está crescendo na minha rua está sempre com água!

Outra coisa que popularizou-se na cidade são os bolinhos de chuva, que agora tem vários sabores. É só ir no mercado, comprar um bolo qualquer e sair na rua. Imediatamente ele vira um bolinho de chuva, tão típica guloseima paulistana.

O bom também da chuva é que ela virou uma nova medida de tempo. O pessoal aqui do trabalho, por exemplo, já combina de se encontrar no bar depois da chuva.

E vamos continuando na chuva, enquanto essas águas de março não chegam – se bem que elas já devem ter chovido faz tempo…

Dr. Jekyll e seu jaleco

Só há duas classes de profissionais que fazem questão de sair na rua com a roupa de trabalho: os médicos e as putas. Veja bem… nada contra as putas. E que elas não se sintam ofendidas com tão sublime comparação. Não é nem culpa delas, coitadas: Sendo a rua seu ambiente de trabalho, elas não têm muitas alternativas. Mas os médicos… Qual a explicação plausível para que esses indivíduos saiam às ruas trajando seus jalecos?

Originalmente, as funções dos jalecos são higiênicas: Proteger tanto o médico quanto o paciente de bactérias. No caso do médico, protege das imundícies relativas às condições infecciosas de seus moribundos clientes; e, no caso do paciente, o protege de fatores externos ao hospital, como a sujeira que deve ficar incrustada no pobre doutor – proveniente da locomação do mesmo pela fétida cidade onde reside.

Quedê o Jaleco?
Merda! Meu jaleco se perdeu com a bagagem!

Tendo tais funções tão bem esclarecidas e definidas, fica a porra da pergunta: O que fazem esses imbecis praticantes da medicina trajando seus jalecos na rua? É provável que eles busquem status; talvez o orgulho da profissão seja um tanto maior que a inteligência. Não sou capaz de mensurar quanto status ou orgulho alguém pode ter enquanto come uma gordurosa coxinha de frango numa lanchonete trajando o mesmo jaleco usado em hospitais. O máximo que ele consegue é emporcalhar-se de tal forma que fica impossível diferenciar o que é ketchup, o que é sangue, o que é mostarda ou o que é pus.

Alguns até andam com o estetoscópio nos ombros. Sempre bom ter um à disposição, não? Dá pra ouvir mais fácil se o ônibus está chegando ou coisas do tipo. Será que se fossem borracheiros andariam com um pneu no pescoço também?

É bom que se ressalte que essa estupidez é proveniente somente a uma seleta parte dos executores da nobre arte da medicina. Ter uma classe inteira de dignos profissionais emputecida comigo também não é muito inteligente. Vai que um dia eu fico famoso… Não quero arriscar ir em um hospital e alguém mijar no meu soro.

iPad: O iPhone que não cabe no seu bolso.

Finalmente!
Após anos de espera, especulações, chiliques homossexuais e suicídios de Mactards, a Apple finalmente lançou o seu tão esperado tablet.

iPad de pobre
iPad

O atual sonho de consumo da comunidade arco-íris atende pelo nome de iPad. Por que a Apple continua inventando esses iStupidNames? Por que não chamam simplesmente de Apple Tablet e economizam milhões em campanhas publicitárias? Mas isso é algo que certamente iremos nos acostumar. A gente se acostumou até com iPhone!

Fato é que, a partir do hype que estava sendo feito em cima do lançamento, as expectativas eram de algo grandiosíssimo. É maravilhosa a forma como a Apple faz essa publicidade gratuita, simplesmente mantendo segredo sobre o que vai lançar. O hype em cima do evento era tão grande que até parecia que o tablet viria com o último episódio de Lost. Se o evento fosse televisionado, o Superbowl provavelmente pagaria por um anúncio no intervalo. Até o Bill Gates estava ansioso pelo evento. Principalmente depois do Macintosh, em 1984, quando o Steve Jobs parou de contar as novidades pra ele antes do lançamento.

4 horas antes do início do evento, “Apple Tablet” era o maior trending topic do twitter. 4 horas depois do evento “iTampon” era o maior trending topic, uma piada com o nome do aparelho que deve ter levado algum executivo à depressão (ou à rua).

New Zealand (lovely) Wildlife

Ainda sobre a vida selvagem neo-zeolandesa…

kiwis' love
O amor é cego mesmo...

Colorizado em Photoshop.
Usei para treinar algumas técnicas de colorização…

New Zealand Wild Life

Vou tentar ser bem mais conciso do que meu péssimo desempenho no enfadonho texto falando da vida selvagem australiana

Assim como a Austrália é a terra dos cangurus, a Nova Zelândia é a terra dos kiwis. Até mesmo os próprios neo-zeolandeses são conhecidos como “kiwis” pelos seus colegas australianos. E isso não deve ser por causa daquela piada deles serem peludos por fora e fruta por dentro. O fato é que a Nova Zelândia é o único lugar do mundo onde é possível achar kiwis. Pelo menos o pássaro. E o povo.

Kiwi!
Kiwis são pássaros gigantescos feitos de pedra

Eu tive a oportunidade de ver kiwis somente na visita ao parque de Te Whakarewarewatangaoteopetauaawahiao – é esse o nome -, em Rotorua, na Ilha Norte. São maiores do que eu imaginava, do tamanho de uma galinha mais ou menos. Porém, ao contrário das galinhas que conhecemos, são muito ariscos e gostam de lugares escuros.

Mas foi na ilha sul que eu conheci realmente a Nova Zelândia e sua vida selvagem…

Pac Boris

A arte ficou meio ruim mas eu não quis fazer de novo porque ia levar tempo.

E tempo é coisa que tem me faltado consideravelmente ultimamente… Eu também não queria que a piada ficasse velha (que nem a do mundo quadrado do Lula, que daqui a pouco completa 6 meses e eu ainda não postei)
De qualquer forma… vai lá… Pac Boris Casoy Man:

Pac Man Casoy
nham nham nham nham

Agradecimentos ao @deviloki pelo desenvolvimento da idéia =D

Austrália wildlife

Por ficar completamente isolado do resto do mundo, a Oceania contém animais únicos. E a Austrália sabe como explorar turisticamente essa vida selvagem. Até o brasão australiano contém um canguru e um emu – provavelmente o macho da ema.

Brasão Australiano