New Zealand Wild Life

Vou tentar ser bem mais conciso do que meu péssimo desempenho no enfadonho texto falando da vida selvagem australiana

Assim como a Austrália é a terra dos cangurus, a Nova Zelândia é a terra dos kiwis. Até mesmo os próprios neo-zeolandeses são conhecidos como “kiwis” pelos seus colegas australianos. E isso não deve ser por causa daquela piada deles serem peludos por fora e fruta por dentro. O fato é que a Nova Zelândia é o único lugar do mundo onde é possível achar kiwis. Pelo menos o pássaro. E o povo.

Kiwi!
Kiwis são pássaros gigantescos feitos de pedra

Eu tive a oportunidade de ver kiwis somente na visita ao parque de Te Whakarewarewatangaoteopetauaawahiao – é esse o nome -, em Rotorua, na Ilha Norte. São maiores do que eu imaginava, do tamanho de uma galinha mais ou menos. Porém, ao contrário das galinhas que conhecemos, são muito ariscos e gostam de lugares escuros.

Mas foi na ilha sul que eu conheci realmente a Nova Zelândia e sua vida selvagem…

Aluguei um carro em Christchurch para rodar pela Ilha Sul. Sem dúvida nenhuma, o animal que mais vimos durante todo o percurso da Nova Zelândia foram ovelhas. Foram certamente centenas delas.
Pelas minhas contas, rodamos aproximadamente 1530km por estradas e cidades neo-zeolandesas. Durante esse percurso, não pagamos um pedágio sequer… apesar de encontrarmos algumas dezenas de animas mortos no meio da estrada.

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Kea - não Joorabchian
Entre as dezenas de animais mortos havia uma boa porcentagem de keas. Keas são uma espécie de papagaio natural da Nova Zelândia. São abundantes e destemidos. Logo no primeiro dia, dois malucos para quem demos carona no meio da estrada nos alertaram sobre esses pássaros, dizendo que eles atacavam qualquer coisa que tivesse brilho, como anéis, carros estacionados ou vampiros homossexuais. O mais próximo que chegamos desse animal foi no caminho para Milford Sound, onde eles não nos atacaram mas também não nos temeram e nem recuaram. Tipo um time colombiano na Libertadores.

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Cuidado! Pássaro demoníaco
Foi no Milford Sound também, durante um agrabilíssimo passeio de kayak que tive o contato mais próximo com golfinhos, vendo-os nadar alegremente enquanto eu e minha prima remávamos como se nossa vida dependesse disso (e na hora dependia mesmo). Bem diferente do dia anterior, quando vimos golfinhos a bordo de um cruzeiro no Doubtful Sound, o maior fjord da Nova Zelândia. Foi nesse belíssimo cruzeiro que tive a maior experiência com a vida selvagem neo-zeolandesa, vendo no mesmo dia golfinhos – sempre nadando alegremente, de homossexuais que são -, pingüins – mas nada como Philip Island, na Austrália – e focas e leões marinhos – mas nada como no Pier 39, em San Francisco… Ou seja, eu vi bastante vida selvagem em Doubtful Sound. Mas tudo eu vi melhor em outro lugar.

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San Francisco - Pra quem gosta de fofoca e leleão marinho

Depois desses dois posts, pode-se concluir que foi realmente uma viagem animal.