Minhas habilidades (nulas) de relacionamento já devem ter ficado notáveis para aqueles que acompanham este blog ou que me conhecem pessoalmente.
“Eu vou arrumar uma namorada pra você“, disse uma amiga, sendo provavelmente a quarta pessoa a dizer isso só neste ano (a maior parte já desistiu). Agora, porém eu ia contar com a ajuda do fascinante mundo da tecnologia para facilitar essa incessante busca pela tampa de minha panela.
Foi ela que baixou o Tinder e montou meu perfil. Ela que escolheu todas as minhas fotos “Você não tem o menor bom senso pra essas coisas. E nem fotos boas, pelo que parece“. Boina, óculos escuros e um sorriso de canto de boca na foto de capa. Uma no estádio da Luz, torcendo para o Benfica; outra dançando no Cavern Club “…pras meninas verem que você sabe dançar“; uma outra levantando uma taça de marguerita em um hotel chique; “e a última eu deixo você escolher. Não! Essa não! Nem essa!“, dizia ela enquanto eu rodava pelas minhas fotos até parar em uma tomando Coca-Cola, vestido de árabe no deserto do Saara “Essa é péssima, mas eu acho que você não tem nenhuma melhor mesmo.”
Tinder (http://www.tinder.com/) é uma rede social com uma premissa bem interessante: Ela apresenta perfis de pessoas que estão geograficamente perto e permite que você dê (ou não) um like nelas. Ela integra com seu facebook, permitindo selecionar de lá as fotos e avisando se aquela pessoa possui amigos em comum com você (importante em alguns casos). Se houverem likes mútuos, o aplicativo avisa que vocês dois se gostaram e abre um chat para que vocês possam conversar. Bem fútil.