Todo mundo precisa de objetivos na vida. É o que nos move, o que nos motiva a acordar todos os dias e ir atrás do nosso ideal. E ele pode ser representado de várias maneiras: um emprego decente, dinheiro, a formação de uma família, encontrar a cura da Aids, voltar a andar, assassinar José Dirceu ou comer a Monica Belucci.
Eu não tenho objetivos de vida. Não anseio por família, já tenho um emprego decente e provavelmente gastaria todo meu dinheiro em cerveja. Meus objetivos de ter uma educação boa o suficiente para ter um trabalho que eu pudesse me sustentar já foi conquistado há algum tempo. O que fazer então?
A indústria dos games achou as respostas:
Ao terminar um jogo, você adquire aquele sentimento de dever cumprido. Desliga o videogame/computador, e vai fazer algo que te lembre que você tem uma vida, como interagir com outras pessoas, assistir TV ou comprar outro jogo. Mas isso é passado. Hoje em dia, terminar o jogo não se limita a chegar ao final dele. Sempre vai ter aquela questão “Quantos achievements você conseguiu?”. Até jogos online, que não possuem fim têm achievements dos mais diversos tipos. “Matar 10 num mesmo round”, “Conseguir 25 headshots”, “Matar um esquadrão inteiro usando apenas os punhos” ou “Irritar um server inteiro apenas usando aqueles áudios do Alborghetti”.
Foi uma solução maravilhosa. Apesar de nunca ter tido uma namorada, você já cumpriu 93% dos achievements do seu XBox 360, o que faz de você o macho alfa do grupo.