Divago 4

Ah! Divagações… Desde setembro que eu não apresentava minhas aleatórias e inúteis divagações em formato texto. Aproveitando então minha vida de desempregado, trago de volta a babaquice que ninguém sentiu falta. É mais ou menos como o Dedé: Ninguém sente falta, mas de repente ele volta tentando fazer algo engraçado e você fica com saudades daquela época que você nem lembrava que ele existia.

O Dedé já tá aposentado? Se ele não estiver, a onda agora é voltar à mídia para anunciar aposentadoria…

Redondo
Foto auto-explicativa

Bombeiros homenageiam Didi

O ator e antigo humorista Renato Aragão recebeu uma homenagem dos bombeiros do Rio de Janeiro por sua inestimável prestação de serviço à população. No último sábado, após um princípio de incêndio em um prédio público, Renato Aragão saiu de trás de uma porta já armado com um extintor de incêndio, disparando-o e apagando o fogo. “É isso aí, psit!”, disse ele pouco depois, antes de jogar um balde de água em um grupo de pessoas, apagando acidentalmente outro foco de incêndio.

Kassab no PSD

Exclusivo!

Primeira aparição de Gilberto Kassab no PSD:

Kassab no PSD
Kassab no PSD

PSD: Tentando transformar um feio num bom partido.

Sei não… mas pra mim esse PSD vai maquiar muita coisa. Fica vendo…

Primeiros dias de Lisboa

Eu cá procuro não falar da minha vida pessoal. Mas prometi que manteria a todos atualizados de minhas desventuras pelo velho continente, então contos de uma perturbada vida minha européia deverão aparecer aqui com mais freqüência. Azar de vocês (ou não).

Torre de Belém
Lisboa é bonita pra cacete

Tempos de hostel…

Cheguei em Lisboa no dia 10 de fevereiro. Fiquei em um hostel aconchegante próximo da região de Marquês de Pombal. A dona do hostel era uma senhora extremamente simpática que antes trabalhava como enfermeira: Dona Odete, que sabia que eu não tinha dinheiro então toda noite dividia a sopa dela como jantar para mim. O quarto dividido com outras 10 pessoas custava €15 por noite. Porém, sendo baixa temporada, durante muitas noites fiquei dividindo-o somente com um francês. Era um lugar ideal para descansar: TV, uma salinha confortável, cozinha arrumadinha…

Eu estou no papo de homem!

Este blog está meio carente de atualizações ultimamente, mas eu ainda estou acertando minha vida aqui… Textos novos virão. E ele não é um blog de 1,3 milhão de reais e eu não sou tão bonito quanto a Maria Bethânia, mas sou indubitalvemente mais barato e um talvez um pouco mais babaca.

De qualquer forma, se você ainda não viu meu texto publicado no Papo de Homem vai lá dar uma olhada. O pessoal tá gostando e talvez trechos dele sejam usados no próximo ENEM. Do jeito que essa prova está desmoralizada mesmo, eu não duvido.

Clica aí pra ler o texto, rapaz!

Nível de embriaguez

Em comemoração ao St. Patrick’s Day (que foi ontem), explicito-vos os 10 níveis da embriaguez humana.

Xadrez Etílico
É tudo um jogo

Não tenho muito orgulho de afirmar que já percorri os 10 estágios aqui citados:

  1. Seus amigos ficam duplamente mais engraçados. Você, triplamente.
  2. É quando toda frase parece ter saído da Ilha dos Macacos.
  3. Você vê alguém fazendo algo que precisa de um mínimo de experiência (que você não tem!) e pensa “Ei! Eu também consigo fazer isso!”
  4. Seu celular lhe parece bem divertido dentro de um copo de cerveja – e ainda mais divertido quando você liga para alguém (principalmente se for um(a) ex).
  5. Você começa a xavecar sem saber a namorada do seu amigo. Ou o seu amigo.
  6. Seus sussurros são altos o suficiente pra despertar alguém do coma.
  7. Você começa a cantar o Hino Nacional. Agravante: Alguém filma.
  8. Em suas conversas, você associa o(a) ex com tratamento de gatos.
  9. Você dorme no banheiro da casa da sua amiga. (foi mal, Ju!)
  10. Você vira intérprete de um encontro oficial entre Lula e Boris Yeltsen.

Tá bom… No décimo estágio eu nunca cheguei… Mas não foi por falta de esforço!

Drunk Yoga
Mestres do yoga irlandês

Paulo Velho vai ao médico

Eu não gosto de médicos. Nada particular contra a pessoa (ou a profissão) médica – exceto quanto à forma desleixada como eles cuidam de seus jalecos -, mas consultas médicas me dão preguiça: Senta na maca; tira a camisa; respira fundo; vou medir sua pressão; abre a boca; língua pra fora; é só uma virose.

Kermit's X Ray
Sente-se, Caco. O que eu vou lhe mostrar pode ser um choque.

Por isso que eu não costumo ir muito a médicos, apesar de mamãe insistir tanto. Acabo indo no médico só quando tenho algum ferimento grave ou uma febre brutal ou quando sou atacado por um urso ou quando meu coração me dá pontadas por mais de 3 meses sem razão aparente. Mesmo assim, essas poucas vezes que fui ao médico renderam alguma situações inusitadamente curiosas…

Aquele abraço

Have you ever been so pissed off that you start swinging a cactus
Tou tranqüilão, amigo
  • Um abraço pra você que anda de guarda-chuva debaixo de toldo
  • Aquele abraço, minha senhora! Pra você que fica na fila do supermercado segurando uma caixa de sucrilhos e um litro de leite e quando chega na boca do caixa chama o marido, que aparece empurrando dois carrinhos cheios de compras pra passar na sua frente.
  • E um abraço especial à você, minha senhora, que faz isso na fila do caixa rápido de até 20 volumes.
  • Abraço pra você, meu nobre rapaz, que nos agracia com o alto funk  de seu celular no ônibus a cada volta pra casa. Fones de ouvido são para egoístas.
  • Um forte abraço pra você, colega, que levanta 320 kg de supino na academia enquanto eu me mato para tentar levantar a barra.
  • Abraço, amigo esperto pra cacete, que vai pelo acostamento enquanto os otários pegam trânsito!
  • Não vou mandar abraço pra essas pessoas que não entendem ironias. Essas eu quero que se fodam mesmo.
  • Um abraço todo especial pra você que só fala comigo pela internet, sempre recusa todos os meus convites pra sair, mas, quando eu digo que vou me mudar pra Europa, você diz “Ah!! Não queria que você fosse!!!”
  • Abraço em grupo pra vocês todos, que andam na rua mais devagar que uma avó esclerosada do Rubinho, bloqueando a passagem de quem sempre tá atrasado para o trabalho.
  • Carinhoso abraço, menina linda que fica conversando e se despedindo do amigo parada bem na frente da entrada da escada rolante!
  • Abraço malandro para você, panacão, que tem 29 anos, “+scrEv q nem 1 miniNa d12anos… XD”.
  • E, se quiser um abraço, receba-o você que não me segue no twitter mas ainda assim me lê… E eu sei disso porque vêm reclamar de algumas piadas de lá comigo.
  • Abraço, tio! Por fazer a piada do “pavê” em toda reunião familiar que contenha o doce.
  • Bicho, abraço pra você que acorda cedo para fazer algo não essencial – tipo jogar bola, correr ou assistir um filme – e depois fica o dia inteiro reclamando que está cansado porque acordou cedo.
  • Abraços, criatura, que usa “você não sabe como eu me sinto” como argumento.
  • Se minhas mãos conseguirem se juntar, abraços pra você que pede caipirinha com adoçante.
  • Abraço, Vitor Fasano!
  • Bicho, abraço pra você que tá no oitavo andar e vai pro térreo, mas aperta o botão do elevador pra cima “que é pro elevador subir!”…
  • Eu sei que não adianta mandar, porque você não vai receber, mas mesmo assim, mando um abraço pra você, que não entende indiretas.
  • E eu sei que eu estou sendo repetitivo porque você já recebeu abraços demais, mas eu queria mandar outro abraço para você que acha que tudo é uma indireta contra sua pessoa.

Adesivos de família

Não sei daonde vêm essas modinhas. Por que essa necessidade das pessoas de se expressar através de adesivos em seus carros?

Em uma campanha recente da Porto Seguro, foram distribuídos alguns adesivos de “direção responsável”, que começaram também a se propagar por aí. Pronto: banalizou. Se os adesivos eram distribuídos livremente, qual o sentido de você usá-lo alegando que era um sujeito de direção responsável? Aquela bosta não ia te tornar uma melhor pessoa no trânsito e nem provar que você é um exímio motorista. Para uma campanha dessas ser suficiente astuta, só se o mimo fosse dado somente a quem passar por algum teste ou algo do tipo.

O carro mesmo de mamãe (que é o que eu uso de vez em quando) tem aqueles adesivos com uma imagem religiosa que também andaram se espalhando faz algum tempo. Como bom ateu, é evidente que duvido da eficácia sagrada de uso de um adesivo assim, especialmente depois de ver um carro capotado com tal enfeite. Se não me dá capacidades automotivas sobre-humanas, então não me interessa.

Mas tudo o que é piegas tende a evoluir. Aquelas mensagens “Claudiney a bordo” tão cafonamente colocada na traseira daquele Gol 96, por exemplo: Evoluiu ao ponto de não se contentar em falar só do Claudiney, mas em me informar um pequeno resumo de toda a família do nobre motorista. Alguns até colocam os nomes embaixo das pessoinhas mal-desenhadas, facilitando assim o trabalho de seqüestradores.

Ainda acho, porém que se você quiser realmente que todos na rua saibam o seu contexto familiar, seria legal você fazer algo mais direto. Fiquei pensando em como algumas famílias poderiam explicitar de forma mais didática sua história através desses adesivos:

Família Elton John
Família Elton John
Família Richtoffen
Família Richtoffen
Família do Fábio Júnior
Família do Fábio Júnior
Família da Psicóloga no porta-malas
Família da Psicóloga no porta-malas
Família Nardoni
Família Nardoni

Mas eu ainda acho que o mais legal que dá pra fazer com esses adesivos é uma guerrilha mesmo:

RT Fight 2

Lembram do meu primeiro RT Fight?

Fight!
Round 2... Fight!

Revisando.. As regras são simples: Alguém twitta uma piada e a outra pessoa retuita colocando na frente “RT @pessoa” e diminuindo a frase pra caber nos 140 caracteres sem perder o sentido. Quem desistir perde.

Homem de lata

Photoshop sobre desenho feito à mão…

cartoonzinho maroto ;D

(clique para ampliar)

Homem de Lata
Tem que ser muito cabeça dura pra pedir logo um coração mesmo...