Não sei daonde vêm essas modinhas. Por que essa necessidade das pessoas de se expressar através de adesivos em seus carros?
Em uma campanha recente da Porto Seguro, foram distribuídos alguns adesivos de “direção responsável”, que começaram também a se propagar por aí. Pronto: banalizou. Se os adesivos eram distribuídos livremente, qual o sentido de você usá-lo alegando que era um sujeito de direção responsável? Aquela bosta não ia te tornar uma melhor pessoa no trânsito e nem provar que você é um exímio motorista. Para uma campanha dessas ser suficiente astuta, só se o mimo fosse dado somente a quem passar por algum teste ou algo do tipo.
O carro mesmo de mamãe (que é o que eu uso de vez em quando) tem aqueles adesivos com uma imagem religiosa que também andaram se espalhando faz algum tempo. Como bom ateu, é evidente que duvido da eficácia sagrada de uso de um adesivo assim, especialmente depois de ver um carro capotado com tal enfeite. Se não me dá capacidades automotivas sobre-humanas, então não me interessa.
Mas tudo o que é piegas tende a evoluir. Aquelas mensagens “Claudiney a bordo” tão cafonamente colocada na traseira daquele Gol 96, por exemplo: Evoluiu ao ponto de não se contentar em falar só do Claudiney, mas em me informar um pequeno resumo de toda a família do nobre motorista. Alguns até colocam os nomes embaixo das pessoinhas mal-desenhadas, facilitando assim o trabalho de seqüestradores.
Ainda acho, porém que se você quiser realmente que todos na rua saibam o seu contexto familiar, seria legal você fazer algo mais direto. Fiquei pensando em como algumas famílias poderiam explicitar de forma mais didática sua história através desses adesivos:
Mas eu ainda acho que o mais legal que dá pra fazer com esses adesivos é uma guerrilha mesmo: