As regras são simples: Alguém twitta uma piada e a outra pessoa retuita colocando na frente “RT @pessoa” e diminuindo a frase pra caber nos 140 caracteres sem perder o sentido. Quem desistir perde.
As regras são simples: Alguém twitta uma piada e a outra pessoa retuita colocando na frente “RT @pessoa” e diminuindo a frase pra caber nos 140 caracteres sem perder o sentido. Quem desistir perde.
Sou um pessimista nato. Mesmo assim, a vida às vezes consegue me surpreender e ser pior do que eu esperava.
Já recebi alguns conselhos de pessoas próximas para que eu pegue mais leve no meu pessimismo. “O pessimismo lhe chama situações ruins”, já diriam aquelas pessoas que leram “O Segredo” – Porque diabos alguém ainda compraria o livro “O Segredo” pra ler se todo mundo já sabe qual é o segredo?
Assim sendo, e seguindo os passos do orkut, que a cada dia nos presenteia com uma série aleatória de palavras formando algo que eles dizem ser uma “sorte do dia”, durante o mês de setembro fiz o mesmo em meu orkut. Juntei cada pequena partícula de otimismo que ainda compunha o meu ser e diariamente mandei uma mensagem de carinho a todos os meus seguidores.
Como sou um babaca, recolho agora todas as mensagens e envio-as para apreciação do(s) leitor(es) deste blog:
Agradeço aos pedidos para eu dar continuidade com as sortes do dia, mas eu não estava obtendo lucros com isso.
E não adiantou muito pro meu mês ser um otimista. Pessoas otimistas que nem eu nunca terão sorte na vida. Assim, sendo, gosto mais do meu pessimismo. Pelo menos eu me mostro constantemente certo.
“The Social Network”, filme de David Fincher está estreando em terras gringas. A película conta a história de Mark Zuckerberg, o malandro que criou o facebook.
Assim como outros grandes nomes da informática, Zuckerberg também tem uma história conturbada. Não vou entrar nos méritos de sua história. Pelo que parece, creio que o filme conseguirá se mostrar imparcial e cada um que tire sua conclusão. Já gostei bem menos de caras geniais como Bill Gates e gostei bem mais de caras geniais como Steve Jobs. Acho Mark Zuckerberg um cara genial e ninguém acumula um bilhão de dólares com uma empresa sendo um completo babaca.
Sabendo da importância de Zuckerberg e de sua fortuna, é bacana agora eu contar a história do dia que Mark brigou comigo.
De quatro em quatro anos o país se mobiliza por uma causa única. As ruas são invadidas por manifestações populares, o povo se une para o importantíssimo evento que pode vir a mudar o futuro de uma nação: Copa do Mundo.
De dois em dois anos, porém, outro evento não tão relevante acontece no Brasil. As eleições surgem para inverter (ou não) as posições de situação e oposição no comando do país, das cidades ou estados. Não que vá fazer muita diferença: A política no Brasil está montada sobre alicereces de merda tão sólidos que não vejo forma de conseguirmos alterar ou até mesmo aliviar alguma coisa. Até mesmo porque não votamos mais em nossos candidatos. A imensa maioria dos votos são destinados a evitar que um outro candidato ganhe. Plenamente plausível: Não temos como escolher um bom candidato, então tentamos simplesmente eliminar aquele que julgamos pior.
Na verdade, as eleições no Brasil só tem dois problemas: Os candidatos e os eleitores. Por várias vezes me pego realmente surpreso em perceber que o eleitor brasileiro não aprende nada com seus erros. Famosos nomes envolvidos em esquemas de corrupção e roubalheira amplamente divulgados ainda conseguem, eleições após eleições, regressar tranqüilamente às suas posições de poder onde podem continuar as falcatruas a que estão (e estamos) acostumados. E o povo já se habituou com a idéia de que “é isso mesmo” e “não tem mais jeito”. Até mesmo porque a manutenção da má política no Brasil é sustentada pela maravilhosa idéia da democracia implantada na cabeça das pessoas: É um esquema genial, afinal, se tem um maldito no poder que consegue armar os esquemas que bem entende é porque VOCÊ votou nele e o SEU voto que colocou ele lá, então a culpa é SUA. É a transferência da culpa, é o fruto proibido que comemos e que nos torna obrigados a conviver com a situação. O problema é que só há frutos proibidos. O eleitor no Brasil é como um Adão faminto em um Jardim do Éden onde só existem frutos proibidos para comer.
Finda-se esta semana a primeira (e talvez única) fase da escolha presidencial brasileira. Talvez única, porque dia 02 de novembro é um feriado que pode ser prolongado caso não haja segundo turno. Assim sendo, se você quiser descer a serra daqui a um mês, talvez tenha que descer o Serra esta semana. Em breve também nos livraremos da dura obrigação de assistir o Horário Eleitoral Gratuito. Nada que nos anime, pois apenas trocaremos pela dura obrigação de assistir a programação da TV aberta brasileira. Não sei o que é mais chato.
Imparcial que não sou, a única certeza que eu tenho é que a candidata Dilma é a que eu acho mais fraca e despreparada para o poder. Provavelmente meu voto vai pra Marina Silva, e não só porque PV tem as mesmas iniciais de Paulo Velho. Minha vontade era de que o Serra fosse eleito e morresse durante o mandato para que o Índio da Costa assumisse. Duvido, porém, que alguém consiga bater a Dilma. Talvez o Netinho ou o Dado Dolabella, que já manjam da arte de bater em mulher.
Das eleições, entretanto, posso tirar duas certezas: Não irei gostar de quem quer que seja o vencedor e o PMDB apoiará o futuro presidente.
O que não presta sempre me agradou. A política é a única exceção: Nada presta e nada me agrada.
Depois de terminar o segundo post de divagações, eu concluí que sou tão babaca quanto qualquer um. Só exponho isso de forma melhor.
A prova disso é que começa agora o Divago 3.14159265… {também conhecido como Divago-pi [e cheio de pi-ada (dessa pra pior)]}.
Gênesis
O primeiro Ele usou para alardear em toda mídia as maravilhas do projeto que Ele iria inaugurar no dia seguinte.
O segundo Ele usou para contratar uma empreiteira corrupta que entraria num esquema onde Ele lucraria o dobro do valor estimado do projeto.
Levou o terceiro dia inteiro para tocar a obra, sendo que só precisava mesmo era de uma ou duas horinhas.
O quarto dia Ele fez a inauguração em frente à toda imprensa alardeando vantagens inexistentes e inventando desculpas pelo atraso da obra.
Ele só teve que criar 1 bilhão de chineses trabalhando por um centavo/hora.
Um para fazer, um para jogar duas bombas atômicas, outro para fazer melhor e mais tecnológico.
Clássicos do pebolim nacional
O time de azul sempre enfrenta o time de vermelho. Deve ser um campeonato bem tedioso. Pelas cores e pelo tédio tem jeitão de campeonato gaúcho.
Gostaria muito de assistir um jogo de pebolim com narração de Cléber Machado:
“Filho, uma mulher é parecida com… [olha ao redor na cozinha] uma geladeira! Elas têm quase 1,90 m e uns 130 kg! Elas fazem gelo e… hum… [encontra uma lata de cerveja na geladeira]. Não, espere um minuto! Na verdade, mulher é mais como uma cerveja. Elas cheiram bem, são bonitas e você pisaria na sua própria mãe para conseguir uma! [Bebe a cerveja] E você não consegue parar com uma só! Você sempre quer beber outra mulher!”
Homer Simpson – Episódio “O Novo Vizinho”
Hoje é dia do sexo.
As pessoas normalmente acham que eu não tenho muita autoridade pra discutir o assunto. E com certa razão, verdade seja dita. Mas a realidade é que eu sou uma das melhores figuras para falar de sexo: Estou toda hora me fodendo, ando sempre duro, sou um gozador nato e acompanho o tema de fora – ao contrário da maioria das pessoas que sempre estão por dentro, por fora, por dentro, por fora, e assim sucessivamente. Eu também posso falar porque minha antiga namorada adorava sexo! Fazia toda hora. De vez em quando até comigo.
Acho meio desperdício também ter um dia do sexo. Pra mim, basta que tenham alguns segundos. Vale destacar que, apesar de hoje ser o dia do sexo, o dia do orgasmo é no dia 31 de julho. Ótimo para que as garotas entendam que orgasmo e sexo não são necessariamente ligados. Outra coisa que foi planejada para o entendimento feminino prova que o dia de hoje também não foi escolhido por acaso: Hoje é dia do sexo, amanhã é dia da Independência. É bom deixar claro para as mulheres: Sexo num dia, independência no dia seguinte.
Sexo pra mim é como a Holanda na Copa do Mundo: Espera muito tempo pra ter, passa rápido, no final nem foi tão bom assim e nunca sai ganhando. Com a diferença que é um pouco mais freqüente a Copa do Mundo pra Holanda.
Apesar da lembrança, vou ser obrigado (por vontade das garotas) a pular as celebrações do dia do sexo. Entretanto, dia 25 de novembro está chegando e aí eu faço algum evento para comemorar. Afinal, o dia do corno eu não posso deixar passar em branco!
Desejo do fundo do meu coração que todos vocês se fodam.
Aquele óculos escuros chegou (ou seria “aqueles óculos escuros chegaram”?) numa grande porta de madeira com uma maçaneta central dourada, onde foi atendido por um velho senhor trajando um paletó azul, uma camisa rosa e calça jeans. O senhor carregava uma bengala de madeira bem gasta e estendeu alegremente os braços para receber o óculos.
– Bem vindo à fantástica terra das coisas perdidas pelo Paulo!
O óculos olhou (ou seria “os óculos olharam”? Ao inferno com a correta conjugação do plural! – fique satisfeito com minha singularidade) de forma encantada para aquela porta e para aquele senhor alegre, de barba rala e visivelmente repetindo um texto já decorado e que deve ter sido repetido milhares de vezes:
– Vejo que, se você chegou aqui, é porque o Paulo lhe perdeu! Por favor, entre! Você será muito bem tratado juntamente com milhares de outras coisas renegadas à despretensiosa distração de um rapaz esquecido. Esse é seu novo lar.
O óculos – um Ray Ban, modelo esportivo, que nem do Paulo era! – seguiu o velho que abriu a porta e entrou em um amplo salão redondo e bem iluminado. O centro do salão tinha o chão composto de um mosaico de ladrilhos formando um desenho de uma inconformada face de Paulo – olhos cerrados e testa franzida, retratando aquele exato momento que o rapaz percebe que perdeu algo. O que faz sentido, afinal, tudo ali havia sido perdido por ele.
– Veja todo esse material! Saiba que você definitivamente não está sozinho – disse o velho enquanto apontava para diversos corredores de altas estantes que ficavam imediatamente à esquerda de quem entrava na porta. As estantes estavam repletas de milhares de materiais escolares que já foram perdidos por Paulo. Haviam lápis ainda nem apontados e canetas com a carga cheia. Sem contar diversas borrachas, estojos, réguas, alguns cadernos e algumas dezenas de revistas… Logo depois da estante, em um amplo cabide repousavam centenas de guarda-chuvas e algumas blusas velhas e infantis.
– O que é aquilo? – Perguntou o óculos, apontando para o outro lado, onde uma sala de vidro continha diversos servidores ligados por um emaranhado de cabos.
– Aquilo são os nosso servidores. São compostos de alguns petabytes de dados de informática perdidos pelo rapaz. Trabalhos de faculdade completos deletados por acidente, fotos, músicas e vídeos de HDs formatados devido a vírus… Documentos, e-mails, “Ctrl+Z”s que jamais voltarão…
Ao lado da sala, em um sofá marrom, uma garota ruiva se agarrava em uns fortes amassos com um rapaz estranho.
– Aquela ali – disse o velho percebendo o olhar do óculos – é a ex-namorada do Paulo.
Demorei mais do que a maioria da população nerd comum, mas fui assistir “Inception” – aqui no Brasil, com o sabe-se-lá-o-porquê nome de “A Origem”.
O filme é genial. Se não é revolucionário em suas cenas ou sequer em seu enredo, pelo menos expõem tudo de uma forma que nunca tinha sido feito antes. Vai assistir. Agora!
Você compraria um livro baseado somente em divagações aleatórias? É, eu também não. Mas se eu fosse escrever um, ele se chamaria “Divagar: Se vai longe”. Não que eu realmente queira escrever um. Eu não queria nem escrever um post baseado em divagações, mas já estou no segundo. O primeiro foi surpreendentemente bem aceito. E, seguindo a lógica hollywoodiana, nada é tão ruim que não possa ter uma continuação. Então lá vai merda!
Idéias para livros
1) Conselhos de trânsito por Paulo Velho: Os melhores conselhos de trânsito para alguém que sobrevive em São Paulo.