Em frente ao Centro Pompidou, em Paris, reside a nova obra do escultor francês Adel Abdessemed. O prédio do museu já tem uma estrutura peculiar, com canos e tubulações expostas. O interior contém obras de grandes artistas do último século, de Picasso a Dali, passando por Matisse e pelas obras provavelmente feitas por crianças cegas paraplégicas de cinco anos e assinadas pelo Miró.
Do lado da fora, agora reside uma estátua de bronze de quase cinco metros de altura que retrata o exato momento em que o ídolo francês Zinedine Zidane cabeceou o italiano Marco Materazzi, no final da Copa do Mundo de 2006.
Mais do que uma obra de arte. A estátua é uma grande homenagem ao futebol. Um retrato eterno do maior momento de um jogador e, mais do que isso, do maior momento de um homem. É um grito de uma geração. É um ode a tudo que há de bom no esporte. É um aviso aos italianos. É uma reavivação da lembrança de cada homem. Onde você estava quando o Senna morreu? E quando o Zidane cabeceou o Materazzi? Era uma época mais inocente, onde gifs animados surpreendentemente bem feitos faziam as vezes de memes da época e não eram desleixadamente compartilhados pelas nossas tias.
E a Torre Eiffel deixará de ser o monumento mais belo e popular de Paris.